terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Salve Salve John Frusciante!


Você não joga tua vida fora
Se voltando para dentro
Você tem que saber quem te observa
E quem próximo a você reside

No teu corpo
Onde você é lento
Onde você vai, não importa
Porque lá virá um tempo
Em que o tempo passará pela janela

E você aprenderá a sair de foco
Eu sou você e se nada se revela
Deveria

Você não perde seu tempo sentando quieto
Estou em uma corrente de memórias
É minha vontade

E eu tinha que consultar algumas figuras do meu passado
E eu sei que alguém além de mim
Vai voltar

Eu não estou contando sobre uma visão
Tive essa noite para perceber
Eu me desfiz dessa luta
Por ter feito coisas que não tinham nenhum por quê fazer

domingo, 18 de novembro de 2007

Matem seus amigos!


DIRETO, DESAFORADO, DANADO, DITADO, DURO, DISGRAMADO, DURADOURO DIABÓLICO-PACTUADO.

CHEGOU O DIA "D".

Só quero saber porque Diabos pensas que tendo de usar máscaras bonitas pra falar com você... Sem muitos dedos em meio aos diálogos daqui a diante!
E agir naturalmente, tanto quanto possível.
-Eu faço o que eu quiser. Me torno sofredor, vencedor, rei do meu-mundo, corno, ignorante, livre-arbitrado e iletrado até os ossos. Sozinho ou acompanhado (importante ressaltar).
-Não é revolta, mas revelação de uma metade revolta/metade despertar. Largo universidade? banda? amizade? saúde? caráter? paz? Só eu saberia.

Beijos Depravados!

Rafael Oliveira Borges

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Modernidade uma merda! Sem querer ofender à merda...

Ensaio sobre a Modernidade


Só temos a ganhar com a modernidade?

A figura acima é um retrato da modernidade. Descreve como estamos automatizados. Preferimos, ou às vezes fazemos sem pensar ou escolher, esperar uma fila enorme de gente conversando alto e fazendo barulho somente para pegar uma escada rolante, enquanto, ao lado temos uma simples escada, espaçosa, limpa e vazia. Um homem na foto sobre a escada enquanto uma multidão espera a escada moderna, que nos atrasa, mas nos leva de maneira mais sofisticada. E assim somos atingidos e sofremos com a sociedade atual, com a modernidade (e não modernismo!). Quando falo em modernidade me refiro ao que foi definido por Marschall Berman em seu livro "Tudo que é sólido desmancha no ar - A aventura da modernidade". Ele diz: “Existe um tipo de experiência vital - experiência de tempo e espaço, de si mesmo e dos outros, das possibilidades e perigos da vida - que é compartilhada por homens e mulheres em todo o mundo, hoje. Designarei esse conjunto de experiências como modernidade". No mundo moderno, por exemplo, a questão da identidade é uma questão pertinente e bem sofrida. Se você é criança, por exemplo, e você viaja muito a dois mundos diferentes, digamos que você more com seus pais e estude na capital do seu estado e sempre que pode você vai para o interior, a chamada “roça”, passear e visitar os parentes sempre. Estes dois mundos te impõem uma condição onde fica difícil saber quem você é, qual é seu sotaque, seu comportamento ou suas condições. Aprendemos nas escolas e na internet hoje em dia, pelo menos, que a modernidade destrói o ambiente natural e ergue um conjunto habitacional, e até aí tudo bem. Mas a coisa vai bem além disso. E isso não se sabe disso tudo quando criança. A paisagem muda rapidamente, nós ficamos tonto com as coisas modernas das grandes cidades, coisas dançando por todos os lados, out doors e letreiros invadindo nossa visão. Palhaços em frente de lojas, carros mais do que gente, barulho!

E quanto aos absurdos, a falta de referência, de cultura musical, de formação da valorização de um vocabulário decente? E quanto a violência no horário do almoço? Todo dia algo acontece, uma criança é arrastada pelo cinto de segurança do carro por varias quadras e depois ela é só mais uma noticia. Uma mulher é mutilada e jogada aos cães para que seja devorada e assim se suceda seu paradeiro. A educação familiar toma parte da culpa nisso sim, mas também a educação acadêmica! E quanto ao descaso com a “saúde” publica e seu papel no caos em que se encontra a modernidade? E a lista de questões e inquietações segue enorme.

Os filhos de pais pobres, pra frustração própria e dos filhos também, quando conseguem comprar um celular que o filho tanto queria, o amiguinho do filho exibe o de toque polifônico. Quando se consegue adquirir o de toque polifônico, vem o que bate foto... E já da para perceber que quando o filho pobre tiver o que bate fotos, o amigo vai está exibindo o que filma por vários minutos e depois lança no computador. E as crianças vão se criando nesta escravidão do materialismo, já nascem nela, cegas!

Tem também no pacote da vida moderna a massificação. Não pode ser por vontade própria que todo mundo gosta de som alto em carro com malas abertas, gosta de cerveja, de roupas com flores, de comportamentos e vestimentas idênticos, todos fãs de pagode e varias outras prisões. As pessoas estão presas, condicionadas aos mesmos gostos, pra não serem excluídas das listas de amigos. Medo de não aceitação. Pior que uma coisa vem puxando a outra

A evolução do homem, a meu ver, serve pra trazer doenças ao homem: AIDS, câncer, fobia social, depressão e síndrome do pânico. E uma enorme doença ao planeta, a modernidade. Claro que existem muitas coisas por trás das coisas que aqui questiono. Como Estados Nações poderosos, que lutam fervorosamente pra expandir seu poder e se tornar protagonistas da historia do mundo. Estes mesmos que aproveitam do consumismo e materialismo, da tecnologia que possuem, pra enriquecer às custas de outras nações que logo serão oprimidas por eles mesmos.


Rafael Oliveira




segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Sobre a banda


UNIVERSO DISTORCIDO
SOBRE AQUELA IMAGEM QUE VOCE TEM, E QUE NAO É IGUAL A MINHA, QUE PRA MIM É DISTORCIDA. ASSIM COMO A MINHA VISÃO DESTE MUNDO PARECE DISTORCIDA PRA ALGUEM MAIS...
SOBRE MÚSICAS QUE FALAM DE ESTRANHEZAS, DE AMOR, DE VERDADE.
SOBRE A UNIVERSIDADE DE SENTIDOS PRA PALAVRA "UNIVERSO", SOBRE AS DISTORÇÕES DA PALAVRA "DISTORCIDO".
CONTOS, IDEIAS, AMOR, VISÕES, UM UNIVERSO DE IMAGENS MENTAIS.
UNIVERSO DISTORCIDO.

RAFAEL OLIVEIRA BORGES

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Melhor que a sorte bata que o azar arrombe sua porta

A questão é de você acreditar ou não, naquela aquela pessoa ou circunstância, que "bate" à sua porta. Se você só acredita vendo, pode morrer querendo ver o que é intangível... Talvez o certo
seja "go with the flow", seguir com a correnteza mesmo. As vezes pensamos que a vida esqueceu
de nosso sucesso, e lembrou daqueles na TV ou nos carros importados, mas eu me pergunto, e se
eu não tivesse olhos ou discernimento pra avaliar tudo isso? Aí sim eu seria menos privilegiado, nê?
Pois é... Eu acredito no meu sucesso e visualizo-o mesmo que ele aqui ainda não esteja, e acho que seria este um bom conselho, eu acho, dizem que conselho não cai do céu nê? ou não nasce em árvores, ou o que mais dizem? Que se fosse bom ninguém dava. De certa forma, o meu ego fica querendo hesitar em dar um conselho que seja tão bom que talvez faça a pessoa mais feliz do que eu (meu ego conselheiro), mas isso passa depois que eu (eu observador) jogo o verbo sem pestanejar. Beijar ou não beijar, ir ou ficar, viver ou assistir a vida... É nisso que penso, o que você quer? Ser feliz? Faça o que gosta, o que você gosta mesmo? É de dançar, seja dançarina, e seja feliz, esqueça a medicina ou advocacia que seus pais tanto te empurram. É isso. Faça o que você sabe que nasceu pra fazer, vai ter lugar pra todos, pois nem todo querem fazer a mesma coisa, graças a Deus.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Nome de banda?




Well, first thing, you know... I hate names in another language! LOL. Coisas como Los hermanos (adoro a banda), coisas como (TemplariUs)... Nomes em inglês na sua grande maioria. E também não sei porque se insiste em por nomes de doença em bandas de rock, talvez na suposição de que todos roqueiros sejam doentes. Prefiro que seja na língua mãe dos integrantes da banda, assim como as musicas. Sou formando em língua estrangeira/inglês pela UNEB, mas prefiro musicas em portugues,
vejo mais sentido em cantar algo que seja entendido com mais facilidade.
E afinal esse blog é meu (e de ari) e eu (nós) falo (falamos) o que quiser(mos). Pensando nisso, estava pensando num nome pra minha futura banda, um futuro bem pouco distante, daqui a uma semana estamos em ação, ensaiando.
Pensei em várias coisas durante semanas: acorde dissonante; acorde ligeiro;
espaço aberto; espaço astral, pedaço da lua, espaço distorcido, cósmico inclinado, até
chegar a um que me caiu legal na mente: UNIVERSO DISTORCIDO, afinal as visões que temos, cada um temos de nossa maneira e as vezes a visão do outro parece distorcida pra nós, ou mesmo a nossa própria visão do universo. Aliás, o segundo propósito do nome está bem explícito, distorção na guitarra.

É isso, uma banda de pessoas que já passaram por outras bandas(com alguns propósitos em particular), não aquelas banda de menino empolgado
com guns n roses e nirvana. Uma banda que pode trazer lembranças de pop, grunge e rock 'n' roll numa melodia só. Somos a UniversO DistorcidO. Pelo menos eu sou ehhehe.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Influência? Link: "Dormir, sonhar talvez..."



-Acho que tem alguma coisa por trás disto...

-É o lugar de colocar as baterias?

-Não, não usaremos bateria nessa banda!

-E você, por acaso, dividiu as bandas em partes iguais?

-Não, eram parecidas.

-Mas iguais e parecidas me parecem iguais.

-É, então talvez haja alguma coisa por trás disto!

Rafael Borges

quarta-feira, 7 de março de 2007

Trecho do meu livro - dEntre meus sonhos


Eu me encontrava assustado, com cabelos brancos e olhos esbugalhados.

Mudo, chorando suas lagrimas, e acordei dentro do seu sonho, não me conte mais sobre seus estúpidos sonhos ou vai falar sozinha. Se tudo um dia se realizar, me arraste de lá, passe a mão em meus cabelos brancos, me arraste de lá, chore minhas lagrimas, me arraste de lá. Seja simples, se esconda de todos, você não é ninguém, tudo é uma só mentira e você nem existe, nem o vegetal nem a alga, eu sou você lendo minhas palavras, e nada mais existe.
Quando acabar você vai ver que eu tinha a razão, e me arraste de lá mesmo assim, não quero sofrer dentro dos seus pesadelos.

(Rafael Borges)

segunda-feira, 5 de março de 2007

Porque pra compor não existe hora e nem lugar...


Porque pra compor não existe hora nem lugar
Mesa de casa nem de bar
Cadeira nem sofá
Luz elétrica nem solar... Alias, eu nem sei solar...

-Poxa, eu pensava que podia colocar a musica em mp3 aqui no blog, seria massa primeira versão bem sussurrada, porque meus familiares prezam bastante o sono, principalmente de madrugada...

-Musica ainda sem nome, nascida na mesa do Talismã... (desenhos, Ari e Danúbio). rs...
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Coisas que nunca pensei que fariam diferença pra você
nos fazem tão felizes...
Quanto tempo eu perdi pensando em que devo sentir: se estava ou não afim...
Me ajudam a viver, sentimentos são assim: me empurram para ti

Tudo e um pouco mais,
você que me satisfaz.
Vi você olhar pra tras,
não faça isso jamais!

(Rafael Borges)