terça-feira, 28 de abril de 2009

Uma Resenha Musical

Desta vez o sentido é literal: Estes caras são fora do comum. Sem dar nome aos bois, nem à carruagem, até porque quem mora na pequena cidade de Alagoinhas e ouve rock há mais de 10 anos sabe de que estou falando.
Eles não fazem questão alguma de tocarem para grandes públicos ou serem famosos. Aí entra o clichê, mas entro eu também em defesa argumentativa: este comportamento da banda também é literal, o que eu, aliás, acho uma pena, um desperdício.
Vou explicar por que:
Para começar, eu não toco na banda, eles ensaiam quatro ou cinco dias na semana, e eu faço o possível para estar em todos os ensaios, chegando lá, eu esqueço do mundo e espero por qualquer música. Todas são preferidas. Daí começam as melodias, elas voam como flechas diretas em meu coração, a partir daí fica difícil não se encantar com qualquer letra, mesmo que fossem letras quaisquer, mas que não são.
Eu só posso dizer que eles moram lá "onde a luz é condensada". Posso dizer também que eles usam de arranjos sem muita sofisticação, que seus equipamentos são precários e que eles abusam de criatividade. Às vezes eu penso que pegaram pedaços do Iam Curtis, Jim Morrison, Renato Russo e do Raul Seixas(principalmente), bateram numa centrífuga e fizeram estes caras se embebedarem com o sumo destas lendas do rock.
Mas as coisas não ficam lá atrás, no passado, como as mortes dos seus ídolos. Suas musicas namoram a atualidade, abrem a boca e falam daqueles “vermes perfumados” em seus “palácios de ouro”, nos contam das pessoas que não vêem mais o pôr-do-sol e nem as estrelas. Falam das “dores computadas” , e da “alienação servida”, dentre outras verdades contemporâneas.

Por isso que, se dependesse de minha vontade, esta banda levaria idéias de reflexão; entretenimento; valores morais; da alienação; corrupção; da transcendentalidade e muito mais para um público muito maior, para ouvidos mais atentos, para almas famintas de algo bom e natural que os livre desta atual náusea sintética.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Banda Universo Distorcido



A banda “Universo Distorcido” existiu desde Julho de 2008 do ano passado até 4 de Abril de 2009. Nosso primeiro e único show foi no dia 1º de novembro de 2008, no evento Mosh in Rock, num clube muito tosco.



O evento não foi dos melhores mas a experiência foi boa para a banda. Porém, depois do Réveillon não houve ensaio algum por falta de interesse por um dos instrumentistas e então chegamos ao fim da banda.
As musicas da banda, algumas, entrarão num novo trabalho. Apesar de colocar algumas musicas da “Universo Distorcido” no novo trabalho, juntamente com musicas dos outros artistas, a essência da banda Universo Distorcido ficará com a Universo Distorcido, vagando no ar, na minha memória, e propagando no universo afora... De repente fazendo um monte de extraterrestrezinhos balançarem o esqueleto a alguns milhões de anos-luz daqui.
(Ou será que serão invertebrados estes extraterrestrezinhos?)