quarta-feira, 22 de julho de 2009

Alagoinhas hoje (como vejo)

Palavras-chave: Alagoinhas, trânsito, violência.

A cidade de Alagoinhas passou por mudanças significativas em relação ao trânsito. Mudanças benéficas, mas sempre existe um “mas” nas sentenças. Neste nosso caso, estamos lidando com novidades do trânsito e a mal-preparação dos agentes de trânsito da SMTT. São jovens que começaram a trabalhar na rua aparentemente sem habilidade para isto. Não sabem sequer dar uma informação de maneira educada.
Temos também PM (policiais militares) trabalhando em conjunto.
Existe uma responsabilidade grande das pessoas que trabalham na rua, que fazem o trabalho efetivo nas ruas, e não somente de quem trabalha com o planejamento e com a burocracia da coisa. Quem está na rua é que está lidando com todos que compõem a comunidade. E se a educação não vier de Policiais, Agentes de Trânsito, Guardas-Municipais e Cia, não esperemos quem venha do “povão”. Até porque, pessoas como eu sabem como agir com mudanças e se adaptam rapidamente, mas nunca se acostumam com falta de educação e tratamento rude.
Em falar nisso, a violência está crescendo drasticamente, todos nós conhecemos ao menos um alguém que foi assaltado na rua, assalto a mão armada durante do dia no centro da cidade. Isso não é charmoso nem sofisticado, não é coisa de cidade grande. Isto é perigoso e está errado! E se a polícia não agir, em conjunto ou não com outras corporações, os cidadãos vão querer resolver à sua maneira, alguns evitando o convívio social e se isolando cada vez mais, saindo menos e morrendo de medo; outros sairão armados esperando o pior para revidar, para se proteger. Sendo que servir e proteger vem de uma corporação que ganha dinheiro para executar isto. E se as pessoas começam a agir por conta própria e sem preparação nem organização para isso, as coisas conseguirão ficar muito piores que já estão.

sábado, 18 de julho de 2009

Eu vivi um dia de Janeiro

"Olha como faz"
Esse é um amigo de universidade, o apelidado de Tio-Mau. Essa é uma moça que eu ainda não conheço, mas se for querida por Tio-mau já é meio caminho para meu apreço. Esta é a canção "Dias de Janeiro" sendo interpretada de uma maneira que me fez pensar, sentir e escrever.

Sabem... Despretensão total? Sabe naturalidade, improviso?... Sabe ARTE?
Eu ouso dizer, isso é um desafio à Hollywood! Hollywood produz filmes surreais...
Mas essa realidade aconchegante teria que ser com a pior/inferior das tecnologias, pra capturar a imperfeição do homem e a perfeição dessa condição humana. Talvez a Vapor Filmes com seus curtas - eu disse talvez - Hehe.



Eu viajo. Viajo?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

“O futuro não é mais como era antigamente”

Índios
“O futuro não é mais como era antigamente”.

Seja lá o que Renato Russo queria alcançar compondo esta canção, acho que ele conseguiu, pois conseguiu mais do que somente uma coisa com ela.
Começando com uma bateria que começa sozinha, “reta”, sem firulas, perfeitamente equalizada e agradavelmente séria. Em seguida entram vocais, dedilhado de violão, provavelmente, fundo de teclado e um baixo de muita personalidade e precisão.

Esta parte já me bate e me derruba ao chão, como que me paralisasse e me obrigasse a ouví-la. Segundo, ela me enche de lembranças. A canção me maltrata por parecer que sabe muito sobre mim porque me conhece desde quando eu era criança. Sinto algo muito estranho, certa invasão de privacidade, parece que não posso mentir porque esta musica sempre esteve ao meu lado, mesmo quando não notei.

Daí, como se não bastasse, vêm as frases de efeito, tais como:
“Quem me dera ao menos uma vez provar que quem tem mais do que precisa ter quase sempre se convence que não tem o bastante, fala demais por não ter nada a dizer”.
“Quem me dera ao menos uma vez que o mais simples fosse visto como o mais importante, mas nos deram ESPELHOS e vimos um mundo doente”.
“Quem me dera ao menos uma vez (...) acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas são felizes. Quem me dera ao menos uma vez fazer com que o mundo saiba que seu nome está em tudo e mesmo assim ninguém lhe diz ao menos obrigado”.

Tudo isso numa canção direta, sem solos de guitarra e com uma voz que vai do mais intimista ao gritante protesto. No início da canção dá a impressão que o Renato está falando aos nossos ouvidos, como se este “mundo doente” estivesse aqui por culpa de todos nós, parece que está dizendo isso a você, o que lhe dá mais vida, na voz dele nesta canção notamos ele vivo. Nem é preciso muita apuração para capturar este sentimento.

Falo isso tudo acima fora a mais pertinente das mensagens da canção que é o olhar cuidadoso sobre os índios, que não está somente nesta canção, mas sim, em várias musicas do Renato. Basta escutar outras canções da Legião Urbana e observar, sempre há um olhar sobre os nossos índios, parece que era algo que afetava ao Renato e que acabou se tornando uma das maiores mensagens que eu particularmente me lembro quando “vejo” a figura dele.