quinta-feira, 17 de abril de 2008

De Novo


Rasgue estas paredes, é música, tudo pode para aquele que a usa.
Não fica acanhado, daqui não se pode ver esse seu lado, fica relax.
Esquece de tudo, queima os demônios de dentro, xinga os de fora, espanta.
Joga lixo na sala, planta moeda que nasce, você vive na selva melhor que na cidade.
Mostra sua cara, esconde a intenção, procura um espaço, morre e vive sempre, como ciclo d’água. Não tem fim e nem é nada demais.
Bota isso pra fora que sofrimento é doença, é a doença do momento. Mata como câncer, mata como AIDS mata. É tudo tão grande que não cabe no infinito, estamos vagando em espaço aberto.

Algo Neural, Mas Tudo No Plural



*Mas você não é de Salvador, veio com uma banda de lá... Sei lá?!
-Não.
*Mas a gente não se conhece?!
-Ah. Eu já falei muito com o baixista de sua banda quando vocês ensaiavam ali perto da igreja do galo.
*Uhm... Então é isso!
_________________________________________________________________________
/Vem cá essa noite, pó.
=Fazer o que?
/Quero mudar a minha noite.
=Mas se a noite ainda nem aconteceu, como você quer mudar? Ela ainda não existe!
/Mas a de ontem foi muito parecida com a de ante ontem. Eu não quero isso de novo.
=Então aconteça, exista diferente de ontem.
/Então me beija.
=Mas como? Eu só existo dentro de minha cabeça, você pare de encher o estômago de café!
/Então cala a boca e some! Eu não gosto disso! Eu preciso silenciar você, preciso silenciar minha mente.
______________________________________________________________________________
-É... Eu também não consigo explicar estas sensações, estas, essas, aquelas... É vida, é fluxo que às vezes é interrompido. Hoje com tanta freqüência que se tornou sagrado. É algo que deve ser vivido, simplesmente vivido, depois se lembrar ecoando, consumindo a memória de todo o meu ser a ponto de ficar babando com olhos fixos para aquilo que não se vê.
______________________________________________________________________________
*Rasgue estas paredes, é música, tudo pode para aquele que a usa.
Não fica acanhado, daqui não se pode ver esse seu lado, fica relax.
Esquece de tudo, queima os demônios de dentro, xinga os de fora, espanta.
Joga lixo na sala, planta moeda que nasce, você vive na selva melhor que na cidade.
Mostra sua cara, esconde a intenção, procura um espaço, morre e vive sempre, como ciclo d’água. Não tem fim e nem é nada demais.
Bota isso pra fora que sofrimento é doença, é a doença do momento. Mata como câncer, mata como AIDS mata. É tudo tão grande que não cabe no infinito, estamos vagando em espaço aberto.