sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Recomendo muito!

Super pancada esse som! Para quem não se ligou, esse Taylor Hawkins é o atual baterista do Foo Fighters em seu trabalho paralelo, o Taylor Hawkins & The Coattail Riders. Muito bom!

domingo, 29 de setembro de 2013

Escritório Hippie

Contabilizando harmonias nas horas extras de Sábado.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ISSO É TUDO!

ISSO É ROCK! ISSO É SOM! ISSO É MÚSICA! ISSO É GRUNGE! ISSO ESTOURA SUA MENTE! ISSO É SCREAMING TREE COM I NEARLY LOST YOU, E NÃO HÁ NADA MELHOR!


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Uke

Boa video-aula de Island In The Sun, do Weezer, no uke (ukulele).

quinta-feira, 20 de junho de 2013

3 frases do mesmo homem em 3 épocas diferentes formam um só texto

“A insegurança e a frustração levam o homem à violência e à guerra.”
“Se todos quisessem a paz ao invés de um aparelho de tv, todos teriam a paz.”
“…então eu pergunto: porque não dar uma chance para a paz?”

John Winston Lennon
John Lennon

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Lego é legal!

Por que LEGO é um dos melhores brinquedos para crianças?


Há mais de 50 anos, LEGO têm animado um número incontável de crianças. Estes brinquedos de construção  de pequeno porte são encontrados em casas de todo o mundo, enquanto as crianças passam horas construindo qualquer coisa que a mente pode pensar. Felizmente, todo o tempo que se passa brincando com LEGO não é apenas diversão para as crianças, também é benéfico para que elas aprendam habilidades básicas.

Habilidades de matemática e ciência
Construir com blocos LEGO promove o raciocínio espacial e consciência de proporções e padrões. Quando a criança constrói, sua mente usa o raciocínio sobre que peças vão funcionar melhor, como devem ser organizadas e quão grande ou pequena a criação deve ser. Os tijolos básicos de LEGO também ensinam frações e divisão. Do inteiro para a metade e até menores partes, as crianças estão aprendendo frações, mesmo sem perceber. Física e habilidades de engenharia também são sorrateiramente sendo desenvolvida. Quando uma criança constrói um prédio alto ou ponte, que ele ou ela está aprendendo a pensar em três dimensões, peso, equilíbrio e apoios de uso para essas estruturas devem ser pensados. Em modelos mais complexos, as crianças podem inclusive aprender noções de mecatrônica e mecânica.
Desenvolvimento da Criança
O benefício mais óbvio é o desenvolvimento de habilidades motoras finas. As habilidades motoras finas são aquelas que requerem pequenos movimentos musculares. Como uma criança manipula os tijolos de Lego, ele está desenvolvendo a coordenação dos pequenos músculos dos dedos e das mãos. A capacidade de seguir instruções também é um benefício da construção de Lego. Muitos kits de Lego vêm com o passo-a-passo que uma criança deve seguir para completar a tarefa.
Aprendendo com LEGO
LEGO, um brinque que nunca deixa sua popularidade cair, continua educando e divertindo várias gerações. (Foto: kotaku.com)
Habilidades de pensamento
Quando uma criança constrói com LEGO, ela está usando habilidades para resolver problemas. Ela tem que descobrir quais blocos trabalham melhor em sua construção, às vezes usando o método de tentativa e erro. Planejamento e organização são outros benefícios. LEGO requer que a criança tenha um plano antes que ela construa, mesmo que seja apenas uma base. Ela também deve organizar seus pensamentos, assim como as peças de Lego, a fim de trazer a sua ideia para a vida.
Criatividade
A criatividade é, talvez, o mais óbvio dos benefícios da aprendizagem com LEGO. Construção com blocos favorece a criatividade de uma criança. As crianças podem deixar de lado os kits didáticos e usar apenas as peças de Lego para criar qualquer coisa suas mentes podem imaginar. Livre e aberto, LEGO incentiva as crianças a pensar fora da caixa e sonhar infinitas possibilidades.

Extraído do site "Palpite Digital".

sexta-feira, 24 de maio de 2013

"Miraram na raposa, acertaram na ovelha" e sua "Boa resposta"
-
Texto
+
Resposta
---


Miraram na raposa, acertaram na ovelha.

É isso que acontece quando uma lei é feita apenas para satisfazer grupos ideológicos.
E as empregadas domésticas? Venderam a elas a ideia de que agora teriam os direitos idênticos aos de todos os empregados formais, que passariam a gozar de férias, FGTS, horas extras...

E algumas estavam até comemorando, pois, se o pessoal lá de Brasília falou que elas têm direito, então, a partir de agora, bastaria exigi-los. Doce ilusão! O que elas estão recebendo, e em massa, são comunicações de dispensa.

Alguém pensou que seria diferente? Acreditem, o poder público não pode direcionar o mercado como muitas pessoas acham que ele pode. Ele tenta, cria normas, faz leis, impõe regras, mas, no fim das contas, o fator decisivo sempre será a oferta e a procura.

O que os fazedores de lei esqueceram, neste caso, é que o trabalho doméstico, se muitas vezes parece indispensável, é uma necessidade de natureza bastante diversa em comparação ao trabalho em uma empresa comercial. Esta, por definição, precisa de empregados para existir, para prestar seus serviços, fabricar seus produtos, vender seus bens. Sem funcionários uma empresa não existe. O trabalho doméstico, pelo contrário, por mais que pareça indispensável, em sua ausência não se altera a natureza do domicílio. Pode causar alguns transtornos, mas o lar permanece um lar, com ou sem empregada.

Ora, bastava dar uma olhadinha para países mais ricos, como os EUA e Canadá, para saber que o endurecimento de regras trabalhistas, ao invés de colaborar para o implemento de direitos, de fato, impedem sua efetivação. Nesses países o trabalho doméstico é quase inexistente. Com exceção de pessoas com muito dinheiro, poucos se atrevem a contratar um trabalhador doméstico com todos os encargos que lhe são peculiares. Porém, nesses países mais ricos o impacto dessa impossibilidade é absorvido por outras oportunidades de emprego. Aqui no Brasil, porém, onde ainda para pessoas sem formação específica a oferta de trabalho não é assim tão abundante, conceder direitos formais, ao invés de conceder ganhos para os supostos beneficiados, é o que acaba promovendo é o desemprego.

O resultado dessa lei será, portanto: a demissão em massa de trabalhadoras domésticas, lançando-as para o trabalho autônomo de diaristas, com o óbvio aumento de oferta desse tipo de serviço, com a consequente diminuição dos valores de remuneração, exatamente por causa da concorrência. Quiseram favorecer os empregados, acabaram apenas favorecendo os patrões.

Principalmente aqueles que sempre fugiram de arcar com os custos trabalhistas. Miraram na raposa, acertaram na ovelha.

É isso que acontece quando uma lei é feita apenas para satisfazer grupos ideológicos. Estes, normalmente, são terrivelmente míopes para a história e para os fatos. Vêem tudo pela ótica do explorador e explorado, pela luta de classes e não percebem que, na realidade, as relações são bem mais complexas do que isso. O que mais ouvi, nestes dias, foi a retórica da libertação das domésticas, o fim de sua escravidão, e que essa era a última conquista que restava na área trabalhista. Porém, será que nunca se perguntaram o motivo delas possuírem menos direitos que os trabalhadores de empresas? Talvez, sim. Porém, como é de praxe, concluíram que isso devia-se a preconceito, interesse ou segregação.

Ao que parece, que nenhum deles parou para pensar é que a natureza do trabalho doméstico é completamente diferente do trabalho empresarial. Melhor dito: o empregador doméstico jamais pode ser colocado em pé de igualdade com o empresário. Este, ao pagar salários, incorpora esses gastos nos preços de seus produtos e serviços. Por isso, o número de funcionários que possui depende, diretamente, da projeção de vendas e negócios que espera realizar. O empregador domiciliar, pelo contrário, paga sua empregada doméstica com o dinheiro de seu próprio bolso, sem possibilidade de reembolso. Aqui, funcionário é apenas gasto; lá, é investimento.

Por tudo isso, já se pode considerar esta uma das piores leis trabalhistas da história.


Fabio Blanco é advogado e teólogo.

----


A Boa resposta ao artigo "Miraram na raposa, acertaram na ovelha".

Entendo que a tentativa do governo foi de igualar, formalmente, a importância do trabalho de uma empregada doméstica ao trabalho de um empregado comercial. A avaliação da importância das duas classes de trabalho vai muito além do que o cidadão acima coloca em questão.


Ao contrário do que o escritor acima diz, sei que o trabalho de uma doméstico é tão essencial quanto o trabalho empresarial. Ele com certeza não lava um prato dentro de casa, por isso não sabe a indispensabilidade de uma trabalhadora doméstica. Com certeza ele não tem filhos, e se os tem, deixou a criação a cargo da mãe ou de uma outra pessoa. A maioria dos homens certamente vai concordar com este artigo.

Sem a empregada doméstica, muitos empresários estariam impossibilitados de terem seus negócios, pois teriam que ficar em casa para cuidar dos filhos e da casa.

Os homens talvez não deixassem seus negócios parados, pois deixariam a casa e os filhos por conta da mulher.

O trabalho doméstico está inteiramente ligado ao crescimento da mulher no mercado de trabalho, pois sem estas magníficas trabalhadoras, seria impossível deixarmos nossos filhos em casa para ascender em nossas profissões.

A legislação trabalhista brasileira é uma das mais avançadas do mundo, ao contrário do que muitos pensam.

Sei que muitos de nós não podem, ainda, pagar a uma doméstica todos os direitos que lhe são devidos. Mas a projeção é que o mercado absorva cada vez mais o trabalho feminino no Brasil, dando às mulheres salários tão altos quanto os pagos aos homens (pesquisas apontam que homens ganham salários maiores do que as mulheres no Brasil). Dessa forma, as mulheres poderão ajudar cada vez mais na despesa de casa, e assim pagarem às domésticas o que elas realmente merecem.

Lamento muito que isso ainda não seja realidade, e que tantas delas estejam sendo dispensadas por conta da complicação da legislação. Mas todo começo de mudança é complicado mesmo. (...)


Ariane P. Borges é Contadora

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A sombra do vento

"Naquele verão choveu todos os dias, e embora todos dissessem que era castigo de Deus porque tinham aberto no povoado um cassino perto da igreja, eu sabia que a culpa era minha e só minha por ter aprendido a mentir e guardava ainda nos lábios as últimas palavras de minha mãe em seu leito de morte: eu nunca gostei do homem com que me casei, mas de outro que me disseram que morreu na guerra, vá procurá-lo e diga-lhe que morri pensando nele, porque ele é seu pai."

Julian Carax,
A sombra do vento